domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uma experiência realizada em sala de aula

Expressões como observar, manusear, relacionar, inferir, descobrir, medir, experimentar, surgem no Programa do Ensino Básico como referenciais transdisciplinares a seguir pela Escola, a partir do 1.º Ciclo.
Nos princípios orientadores de Estudo do Meio o programa enuncia que “ao professor cabe a orientação de todo um processo em que os alunos se vão tornando observadores activos com capacidade para descobrir, investigar, experimentar, e aprender”.
Prosseguindo as orientações programáticas e dando continuidade ao estudo dos “cinco sentidos”, a turma C do 2. º ano desenvolveu uma actividade experimental na sala de aula. Depois de recordarem que um dos sentidos é o gosto ou paladar, e que através dele identificamos sabores, entre os ácidos e os doces, a professora colocou os alunos perante uma experiência, para através dela identificarem substâncias ácidas.
Primeiramente exemplificada num cartaz, a experiência foi explicada aos alunos, assim como o material a utilizar e os objectivos a atingir.
A couve-roxa foi utilizada para obtenção do indicador que permitiria identificar se uma substância é ácida ou não, dado o efeito que sofre com alteração de cor.
Seguiu-se a experiência, começando por se ferver a couve-roxa em água, utilizando a água da cozedura (água arroxeada) para identificar as substâncias ácidas.
A experiência constava em verificar de que cor ficava a água arroxeada, quando adicionada ao limão, ao sabão, ao vinagre e ao líquido limpa-vidros. Adicionada a água arroxeada a cada uma destas substâncias, se mudasse para a cor rosa, então estaríamos em presença de uma substância ácida. Foi o que aconteceu com o limão e o vinagre.
No final, em ficha individual devidamente elaborada para registo da experiência, os alunos fizeram o respectivo relatório, e responderam a um pequeno teste de escolha múltipla.
A experiência “O indicador couve roxa” foi realizada em conjunto com os alunos da turma D do 2.º ano.
Esta experiência, e outras, pode ser consultada nos seguintes endereços: “o sítio dos miúdos” ou “ciência em casa”.

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