Um dia reservado às crianças

Faz 50 anos, neste ano de 2009, que a Organização das Nações Unidas (ONU), de que fazem parte todos os países do mundo, aprovou a Declaração dos Direitos da Criança.
Com o estabelecimento da Declaração a ideia era que todas as crianças do mundo passassem a ter direito a ser crianças. Meio século depois, essa condição ainda não está universalmente garantida.
No dia 1 de Junho, que hoje passa, a data é internacionalmente consagrada à criança.
Assinalando o Dia Internacional da Criança, aos alunos da EB1 da Torreira (Fregim) foi-lhes proporcionado um dia diferente, inteiramente passado na escola entre várias iniciativas de carácter lúdico e pedagógico.
Da parte da manhã as actividades decorreram no recreio da escola, onde foram realizados diversos jogos tradicionais, orientados pelos professores titulares e pelo professor da AEC de Educação Física. Enquanto os jogos decorriam, as diversas turmas fizeram-se representar por grupos de quatro alunos e, na sala dos professores, deram resposta ao desafio lançado pela Greenpeace, em defesa das baleias. Depois de escreverem uma frase e construírem a sua baleia, lançaram-nas rumo ao Governo do Japão.
Da parte da tarde, a turma F do 4.º ano levou a efeito a apresentação de um trabalho elaborado em contexto de sala de aula, ao longo do 3.º período. Tratou-se da representação de uma história, inventada pelos alunos sob a orientação da professora titular. A preparação e apresentação deste trabalho teve a colaboração dos professores das AECs da turma a que assistiram alguns encarregados de educação.
Depois da representação ainda houve tempo para elaborarem cartazes alusivos ao dia.
Esteve programado o lançamento de balões, primeiro um por aluno e depois um por turma, mas, de acordo com a sugestão das nossas crianças, essa ideia foi abandonada em defesa do ambiente. Cada um dos balões demora 500 anos a decompor-se e muitos deles vão parar aos oceanos, sendo engolidos pelos animais marinhos, nomeadamente as baleias, que os confundem com lulas.
Gostámos de ver esta atitude nos nossos alunos... muitas vezes descobrímo-los mais sensíveis que muitos adultos.

Direitos Da Criança

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